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80% DOS INADIMPLENTES SOFRERAM IMPACTO NA SAÚDE FÍSICA OU MENTAL PELAS DÍVIDAS EM ATRASO, REVELA PESQUISA CNDL/SPC BRASIL


A inadimplência tem impactos profundos tanto no consumo quanto no orçamento, mas também na saúde física e mental dos endividados. De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, realizada com consumidores com contas em atraso há pelo menos três meses, 80% dos entrevistados admitem que sofreram algum tipo de efeito na saúde física ou mental, após atrasar o pagamento das contas.

Entre as principais consequências, 62% relataram alterações no sono e 48% destacaram alterações no apetite. Além disso, muitos descontam a ansiedade em vícios como cigarro, comida e álcool (38%), enquanto 27% recorrem a compras impulsivas.

A pesquisa mostra ainda que 97% dos entrevistados sofreram efeitos negativos no seu bem-estar emocional devido a inadimplência, sendo que 81% ficaram preocupados, 69% sentiram-se ansiosos, 60% citaram angústia, 60% envergonhados, além de stress (60%).

“O impacto das dívidas pode ser profundo, indo além das finanças, afetando o corpo, a mente e a confiança dos consumidores. É importante que o consumidor que esteja nesta situação procure ajuda de amigos e familiares. Negociar dívidas e encontrar soluções demanda equilíbrio e muitas vezes o consumidor precisa até mesmo de ajuda médica para lidar com a situação”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

57% dos entrevistados relataram impactos negativos em suas interações sociais, com 60% afirmando perder a vontade de sair e socializar. Além disso, 45% admitiram que se tornaram mais irritados e intolerantes com pessoas próximas, enquanto 38% relataram estar mais descuidados com o bem-estar da família.

 

Oito em cada dez entrevistados (81%) tiveram o padrão de vida afetado pelas dívidas

 

De acordo com o levantamento, 81% dos inadimplentes relataram ter sofrido o impacto das dívidas no padrão de vida, sendo que 43% dizem que a vida foi um pouco afetada e 38% totalmente afetada. Por outro lado, 17% não tiveram impacto.

Por causa dos problemas de dívidas em atraso, 39% começaram a fazer controle do seu orçamento, 35% evitam fazer compras à prazo, 35% distanciaram de pessoas que gostam de gastar e 32% evitam comprar roupas e calçados.

Nove em cada dez entrevistados (94%) mudaram a forma de administrar seus gastos após a inadimplência, principalmente pensando muito antes de fazer compras (38%), controlando os gastos da casa e pessoais (36%), fazendo pesquisa de preços antes das compras (33%) e evitando usar o cartão de crédito (23%).

 

64% dizem ter um nível de preocupação alto ou muito alto frente às dívidas

 

Da mesma maneira que as emoções podem impulsionar a gastos excessivos e/ou impensados, a inadimplência também gera impactos emocionais negativos nos consumidores.

Seis em cada dez inadimplentes (64%) dizem ter um nível de preocupação alto ou muito alto frente às dívidas em atraso há mais de 3 meses, enquanto 22% têm um nível médio.

Para 30% dos inadimplentes, o maior medo é não conseguir pagar suas dívidas (destaque entre as classes C/D/E). Já 10% temem ser vistos como desonestos e outros 10% ser considerado incompetente para o controle das finanças. Enquanto 10% se preocupam com a necessidade de reduzir seu padrão de vida para quitar as dívidas.

“A situação de endividamento pode levar muitas pessoas a buscarem no momento de desespero alternativas que podem piorar ainda mais a situação. Na internet é grande o número de ofertas de crédito e de apostas que prometem dinheiro rápido. O consumidor deve se manter atento para não entrar em novas situações de endividamento e não cair em armadilhas financeiras”, explica a especialista em finanças da CNDL, Merula Borges.

 

61% dos inadimplentes relataram ter sofrido queda de produtividade no trabalho

 

As dificuldades financeiras também prejudicam a produtividade no trabalho. 61% dos entrevistados tiveram algum impacto no trabalho após as dívidas atrasadas, sendo que 43% têm ficado mais desatento ou improdutivo, 41% têm produzido menos e 38% perdem a paciência com os colegas.

 

(Fonte: CNDL/Foto:Freepik)

 

 

 

 
 
 

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